“Imaculada”, epíteto dado a Maria, mãe de Jesus, que concebeu sem pecado.
Já temos no título a premissa do filme. Em sua primeira sequência de cenas, o filme já promete suspense, algo que se repete ao longo da história com inúmeros (e bons) jump scares. Vale frisar que a atriz protagonista, Sydney Sweeney, é muito boa.
A cena final é merecedora de várias honrarias pela sua atuação. Há um crescimento no decorrer do filme em que a atriz se apropria muito bem da história e consegue nos passar sua angústia. O elenco entrega bem o que se espera ao longo do longa. No entanto, o roteiro é extremamente fraco e agoniante. Promete, promete e nada entrega.
A história é bem clichê, e a forma como é contada mais ainda. A gente se assusta, fica do lado da “mocinha”, mas e aí? A história não entrega uma narrativa forte e envolvente, apesar de tentar o tempo todo.
Há esforços da direção para manter a adrenalina esperada de um filme de terror, com planos-detalhes bem feitos e fotografia que, apesar de escura em excesso em alguns momentos, é sutil e intrigante, como a própria história tenta ser.
O que fragiliza o filme são justamente as inúmeras pontas soltas do roteiro e muitos porquês não resolvidos, o que, ao meu ver, não foi proposital. O filme promete muito, mas não entrega. Sydney Sweeney merecia mais.
NOTA FINAL
2,5
★ ★
Autor: Roberta Chaves