CRÍTICA; CAMINHOS CRUZADOS
O Filme acompanha a protagonista Lia (Mzia Arabuli), uma professora aposentada e moradora da Georgia.
Após o falecimento de sua irmã. Lia procura realizar a ultima vontade de sua irmã de achar a sua sobrinha, Tekla, uma mulher trans, que não a vem depois de anos. Lia recebe auxilio do Achi (Lucas Kankava), seu vizinho imprevisível, que o mesmo ajudou a Tekla cruzar a fronteira e está morando na Turquia. Com a intenção de procurar a sobrinha e trazê-la de volta para casa.
O longa metragem representa muitas situações que ocorrem na atualidade em relação com a comunidade trans sobre a não aceitação de uma pessoa trans na família, os demais abusos que infelizmente ocorre com essa comunidade e os maus olhares da sociedade diante a esse grupo minoritário.
Alem disso, o longa metragem sabe e faz de maneira muito bem feita a representação do sentimento de perda e culpa por perder um parente, trazendo e aperfeiçoando uma mensagem sentimental que funciona nos espectadores, mostrando a profundidade da obra sobre os demais assuntos e muitos podem se identificar com a historia dos protagonistas, pois a historia do filme consegue fazer com que os personagens sejam bem mais humanos, que tem seus sentimentos, medos, aflições e etc.
A atuação do atores são muito bem feitas e auxiliam em transmitir o sentimento e as emoções. O que torna a experiência com esse filme, bonita e interessante de se acompanhar do inicio ao fim.
A fotografia consegue ter a sua beleza e representa o sentimentalismo que é muito presente na obra e em alguns momentos representa o ambiente urbano que muitas vezes pode ter cores vibrantes e em outros momentos cores escuras e cinzentas.
Em suma Caminhos Cruzados é uma historia que pode ser bem sentimental e que pode trazer uma discussão sobre os assuntos que são abordados e o final dessa obra que pode gerar discursão.
NOTA FINAL
4/5
★ ★ ★ ★
Autor: Murilo Prazeres
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