Após seu primeiro longa, o diretor Jordan Peele traz um narrativa diferente em seu segundo longa-metragem, ao tentar abordar temas como sacrifício e a obsessão por se tornar o melhor jogador de futebol americano, mesmo nunca se aprofundando o suficiente para uma abordagem esportista e suas nuances. Seu tom não é engraçado, tampouco assustador, pois acaba se perdendo constantemente em sua própria premissa, além de suas intenções e seu valor de entretenimento.
O jogador precisa abdicar de seu valor e definir o que ele está disposto a sacrificar para se tornar o melhor, é um ponto de partida promissor, apesar do jogador ser tão obcecado com sua própria estética e estilo que acaba não oferecendo respostas realmente significativas.
No entanto, o que inicialmente parecia ser uma oportunidade glamorosa para impulsionar sua carreira, acaba se transformando em uma batalha psicológica pela própria alma, marcada por métodos de treinamento brutais e um esforço extremo que ameaça rompê-lo de forma irreversível.
O longa atinge seu auge quando os protagonistas competem em tela, constantemente tentando superar um ao outro. Ambos captam perfeitamente a natureza masculina que os esportes competitivos despertam e transformam a trama em um instinto primitivo em algo muito mais sombrio.
NOTA FINAL
3/5
★ ★ ★
Autor: Weslley Lopes
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