CRÍTICA: STING – ARANHA ASSSASSINA
STING: ARANHA ASSSASSINA, é um TRASH de terror que quase não se poderia chamar de terror, por conta do número reduzido de vítimas e um bom número de cenas de escape cômico para aliviar uma tensão que não há (na verdade uma boa classificação para esse filme seria “terrir”).
Seguindo uma fórmula bem batida, que inclusive já tivemos esse ano, com o francês “Infestação”, no qual um animal peçonhento cresce de uma maneira absurda e super rápido em um prédio, com vítimas potenciais, nesse caso a origem que serve para suspensão de descrença é o nada inspirado “veio do espaço”. E como sempre a velocidade que o predador cresce é sobrenatural e as características que excedem o normal também são bem pouco inspiradas e por mais que seja um pouco original, até mesmo um personagem classificada como impossível, mas veio do espaço, então está valendo.
Ponto positivo são: a dinâmica entre partes dos personagens de um elenco bem exíguo, principalmente entre a família da protagonista Charlotte (Furiosa: Uma Saga Mad Max, que o nome me parece uma clara alusão a clássica história A Menina e Seu Porquinho Charlotte Webb no título original, onde um dos principais personagens é uma aranha chamada Charlotte), e seu padrasto Ethan (Ryan Corr, Promessas de Guerra), que em uma dinâmica de aproximação, compartilham gostos e talentos.
Outros pontos interessantes pelo alívio são a idosa Helga (Noni Hazlehurst) e o exterminador de pragas, Frank (Jermaine Fowler, Um Príncipe em Nova York 2) personagens que podem te tirar um sorriso em algumas cenas. E basicamente será isso que o espectador verá, pois além de um elenco enxuto, quase ninguém morre.
Na verdade, leva tanto tempo até acontecer o primeiro ataque, que se o entrosamento entre os personagens fosse muito ruim, o interesse pelo filme se evaporaria, mas até que se salva. Como dito acima, o terror é praticamente a menor parte do longa e se concentra nos minutos finais. Porém, quase todas as cenas que seriam impactantes são anuladas alguns momentos depois em um filme de terror praticamente sem vítimas.
Um flagrante atalho de roteiro no final também se mostra bem simplório. Para não dizer que nem tudo são espinhos, há um recurso inteligente de cenas se complementando em momentos temporais diferentes, para o espectador exercitar a junção das cenas, mas infelizmente não salvam o projeto.
NOTA FINAL
1,5/5
★ ★
Autor: Leonardo Valério
Agradecemos a Diamond Filmes pelo convite!
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