Em um mundo em constante mudança, a imagem do Capitão América também precisou evoluir. Quando Steve Rogers, se viu impossibilitado de continuar sua jornada, o escudo encontrou um novo portador — Sam Wilson, o Falcão. Criado por Stan Lee e Gene Colan, Sam surgiu nos quadrinhos em 1969. Mais do que um aliado, ele se tornou um protagonista essencial no universo Marvel, assumindo o manto de Capitão América em 2015, em uma era onde o mundo pedia por um herói alinhado às novas realidades sociais e políticas.
Um Capitão para uma Nova Era

Diferente de Steve Rogers, Sam Wilson nunca se sentiu atado ao tradicional “sonho americano“. Como Capitão América, ele decidiu enfrentar os desafios contemporâneos de maneira mais direta e sem medo de desagradar aqueles que preferiam a comodidade do status quo. Sua visão de justiça não estava restrita a um conceito abstrato de patriotismo, mas sim às pessoas que mais precisavam dele. Ao longo de sua jornada, Sam rompeu laços com a SHIELD e com o governo, recusando-se a ser um agente do sistema e preferindo agir em prol dos marginalizados.
Enquanto Steve Rogers sempre contou com aliados poderosos, como Sharon Carter e os Vingadores, Sam escolheu seguir um caminho diferente. Cercou-se de outsiders, heróis que não tinham lugar nos círculos tradicionais. Misty Knight, Joaquin Torres (o novo Falcão) e o ex-morador de rua, Demolição, foram alguns dos nomes que compuseram sua equipe, trazendo uma nova perspectiva ao papel do Capitão América.
Enfrentando a Injustiça sem Medo
O mundo de Sam Wilson não é preto e branco, e suas decisões nem sempre são populares. Em sua luta contra os Americops, uma equipe de segurança privada que usava força excessiva contra comunidades negras, Sam expôs suas ações através da tecnologia, denunciando injustiças online para que o mundo visse a verdade. Sua postura firme lhe rendeu críticas e conflitos com setores conservadores dos Estados Unidos, mas ele nunca recuou.
O Capitão Antiamérica?
A decisão de Sam de romper com a SHIELD no início de sua jornada como Capitão América lhe rendeu o título pejorativo de “Capitão Antiamérica” por seus opositores. Enquanto Steve Rogers, em sua época, colaborava com a maior organização de espionagem do mundo, Sam se recusou a ser uma peça do tabuleiro político, acreditando que a verdadeira justiça não deveria estar a serviço de interesses governamentais.
Um Capitão para Todos
Vestir o manto do Capitão América significa estar constantemente sob escrutínio. Enquanto Steve Rogers mantinha uma postura mais diplomática, Sam abraçou a luta pelos que mais precisavam. Ele defendeu imigrantes contra grupos extremistas, se opôs à violência policial e desafiou sistemas que perpetuavam a desigualdade. Para ele, o escudo simboliza não apenas a América dos que sempre tiveram voz, mas também daqueles que historicamente foram silenciados.
Sam Wilson é um Capitão América para os tempos modernos. Seu compromisso não é com a imagem idealizada de um país, mas sim com o povo que nele vive. E essa é, sem dúvida, a essência do verdadeiro herói. Tendo isso em mente, você já está pronto para ir assistir Capitão América: Admirável Mundo Novo, que lança dia 13 de fevereiro nos cinemas! Até mais!
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