CRÍTICA: PREDADOR- TERRAS SELVAGENS
A nova parcela da franquia dirigida por Dan Trachtenberg conta com um enredo que pode parecer clichê inicialmente mas conta com diversas camadas e resulta numa entrada sólida para a franquia. Um dos maiores deslizes, está em seu texto e em seu ritmo desequilibrado, apesar de alguns deles oferecem belos visuais e momentos engraçados e autênticos. É um prato cheio para os fãs de ficção científica, entretanto, a nova parcela da franquia, expande a mitologia de maneira autêntica e momentos fascinantes, revelando mais sobre a cultura, seu código de honra, novas armas e sua forma de pensar.

A trama apesar de não ser inovadora, é original e repleta de reviravoltas inesperadas, apesar de não conseguir manter seu ritmo, sua trama mantém o espectador envolvido do início ao fim. A direção construiu momentos de tensão, suspense e cenas de ação eficazes. Mesmo com a trama sendo totalmente focado no predador e sua perspectiva, a evolução do personagem principal adicionou uma profundidade emocional que equilibrou a ação perfeitamente.

Os cenários são espetaculares, em especial de um planeta desértico, o cgi está bem polido e tão bem detalhado que leva o espectador à uma imersão magnifica, pois conta com movimentos fluidos e realistas, assim como o design de som, que por sua vez é um elemento magistral, especialmente quando a camuflagem se ativa, causando arrepios, assim como sua trilha sonora, que é minimalista e extremamente eficaz, nunca se sobrepondo aos diálogos.
Por fim, o longa traz grandes inovações e amplia o universo da franquia, ainda que com algumas escolhas feitas em relação aos personagens humanos e às decisões no roteiro.
NOTA FINAL
4/5
★ ★ ★ ★
Autor: Weslley Lopes
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