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CRÍTICA | O MACACO

Imagem: NEON

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O formato do filme possibilita, ainda, que Perkins se destaque como diretor de atores. Christian Convery e Theo James brilham ao dar vida aos gêmeos – tanto na infância quanto na fase adulta –, criando uma âncora emocional para a narrativa e explorando com naturalidade as excentricidades deste universo. Entre os coadjuvantes, destaca-se Tatiana Maslany, que interpreta a mãe dos irmãos em flashbacks. Embora seu tempo de tela seja reduzido, ela extrai o máximo de cada cena, inclusive com um monólogo hilário que ressalta a aleatoriedade do destino. Tess Degenstein, na pele de uma corretora de imóveis exageradamente animada, também merece menção: mesmo com apenas uma cena, a atriz revela todo o potencial cômico de sua participação.

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“O Macaco” representa uma oportunidade para Oz Perkins expandir seu domínio no gênero de horror. Embora sua narrativa caótica possa, por vezes, parecer repetitiva, o diretor mantém a inventividade em cena, evitando qualquer sensação de monotonia. Esta fábula estranhamente reconfortante e histericamente sádica transforma o estresse dos nossos medos em risadas, reafirmando que o cinema de horror continua sendo uma poderosa forma de terapia.



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