CRÍTICA: O TELEFONE PRETO 2
Desde o anúncio da sequencia, surgiram vários questionamentos em relação ao rumo da franquia produzida pela blumhouse e seu método lucrativo quase sempre infalível. Inicialmente, parecia uma boa ideia, mas em contrapartida não existiam argumentos que justificassem uma sequência em um espaço de tempo consideravelmente curto.
Apesar disso, nota-se logo no inicio, o quanto os atores do núcleo central cresceram tão rapidamente e seus personagens já são praticamente adultos. A trama, desta vez, é uma viagem de acampamento no meio de uma nevasca que com certeza não será tranquila como se espera. O terror realista de um serial killer no subúrbio não é algo exatamente inovador, mas esta sequência abraça completamente o horror delirante.
A trilha sonora e o design de som são eficazes em apoiar o estilo adotado, já que as sequências de sonhos, filmadas sob uma textura retrô e assustadora, explora medos do passado e a luta para superá-los. A voz arrepiante e a presença ameaçadora do vilão interpretado por Ethan Hawke, tornam cada uma de suas cenas perturbadoras e hipnóticas.
Deixando de lado sua introdução lenta e algumas linhas de diálogos que em nada acrescentam na narrativa, existem bons momentos de tensão e cenas bem construídas, mas não são suficientes para justificar uma sequência.
NOTA FINAL
2/5
★ ★
Autor: Weslley Lopes
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