CRÍTICA: OS ESTRANHOS- CAPÍTULO 2
Após o fiasco do primeiro longa dessa franquia que caiu no ostracismo dos remakes, a nova parcela da franquia chega com ainda menos gás, novas ideias e menos personagens na trama principal. Caso o expectador deixe de lado qualquer expectativa e também jogar a descrença pela janela, muito provavelmente irá se divertir com um slasher com bons momentos de jump scares e com uma boa captação de som, no qual se passa parcialmente dentro de um hospital, um ótimo ambiente para um slasher.
Infelizmente, quando a trama sai do hospital, a personagem principal vai parar em uma floresta e lá ela se depara com uma criatura que parece inacabada com um CGI totalmente amador. Ao voltar a fuga, praticamente todas as cenas parecem qualquer coisa e se utilizam de elementos tão batidos que podem causar até vergonha alheia em espectadores veteranos do terror recente.
O ponto positivo é que algumas das cenas silenciosas de sobrevivência são bem construídas e conseguem gerar momentos genuínos de tensão, porém em nada acrescentam à trama e, na maior parte, parecem cópias de filmes muito melhores.
Essa nova parcela da franquia evidencia que não há um rumo definido para esta trilogia. O longa funciona mais vezes do que falha, pois há muito elementos que desafia a lógica, mas no fim das contas, é um entretenimento bem divertido pelo que se propõe a ser.
NOTA FINAL
2/5
★ ★
Autor: Weslley Lopes
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