CRÍTICA | QUARTETO FANTÁSTICO: PRIMEIROS PASSOS
Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, passa uma enorme sensação de esmero por parte da produção.
A começar pelo visual do filme que é lindo, com um estilo retrô-futurista, bem parecido com os avanços tecnológicos imaginados por séries e filmes dos anos 60 por exemplo.

Tudo o que é avançado em termos de tecnologia tem cores mais vibrantes em contraste com as coisas comuns com tons mais sóbrios e essas diferenças chamam a atenção na tela e o resultado é excelente.
Os uniformes do Quarteto que aparecem ao longo da trama também são um show à parte, sejam eles os trajes de rua, como os espaciais. Para além do desbunde visual, temos o principal que é o elenco que funciona bem demais.

A química entre todos é muito boa. Reed Richards (Pedro Pascal, The Last Of Us) ficou com uma personalidade meio contida, inclusive nas cenas de ação poderiam ter ousado mais, talvez estejam guardando para o próximo Vingadores. Sue Storm (Vanessa Kirby, Missão Impossível: Acerto de Contas Parte 1) está muito bem e tem grandes momentos de protagonismo bem legais, o parto do pequeno Franklin é um dos melhores momentos do longa. Johnny Storm (Joseph Quinn, Stranger Things) é o melhor do filme, com um Tocha Humana um pouco menos bobo que o habitual e bem mais interessante.

Todas as suas cenas de ação e todos os diálogos são bons e com certeza vai angariar uma nova legião de fãs para o personagem. Já O Coisa (Ebon Moss-Bachrach, O Urso) foi o personagem que mais mexeram, sai o estilo meio brucutu e marrento e entra um Coisa mas sensível e refinado, amante da gastronomia.

Pela primeira vez no cinema esses quatro personagens passam um verdadeiro ar de família, é gostoso de assisti-los interagindo, ao ponto que nos primeiros 30 minutos da até pra esquecer que é um filme onde super heróis vão lutar para salvar o planeta, aí entra a Surfista Prateada (Julia Garner, Ozark), para trazer a ação e anunciar a chegada de Galactus (Ralph Ineson, Nosferatu, 2024), que está fenomenal no visual e realmente se mostra ameaçador, ele chegando em Nova York realmente passa a sensação de “agora deu ruim”.


E apesar da batalha final ser levemente anticlimática, ainda tem o seu valor e fecha de forma satisfatória a experiência não só de fãs de super heróis, mas também de quem gosta de ir ao cinema para se divertir.
OBS: O filme tem duas cenas pós créditos.
NOTA FINAL
4,5/5
★ ★ ★ ★ ★
Autor: Leonardo Valério
Agradecemos a Disney pelo convite!
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