Muito vem se fomentando, em um cenário nacional, tamanha a quantidade de animações produzidas com os baixos investimentos nesse setor específico que alcança somente certas faixas etárias.
Confira nossas outras críticas:
Assim, Mariana Caltabiano, criadora de Gui e Estopa, Zuzubalândia, Brasil Animado, entre outras produções animadas, estabeleceu certas ideias para seu mais novo projeto, um filme de sua criação mais famosa, ‘Zuzubalândia: O Filme‘.
O longa segue a clássica personagem e sua narrativa contra a bruxa que, de maneira constante, tenta quebrar a ordem estabelecida em seu reino mágico de comidas e guloseimas para, assim, estabelecer o mal no reino de Zuzu.
A história, básica como uma animação do tipo há de ser, é um tanto bagunçada. Aqui, não importa muito o que é estabelecido e instaurado no núcleo narrativo, deixando fluir, bem mais, aliás, sua animação em forma, prezando pelo simples em totais instâncias.
“Zuzubalândia” acaba por não ser um resgate do antigo, ao a própria personagem principal ser reconfigurada, agora, como influencer, aos tempos atuais, sendo muito mais atrativo para os mais joviais que fãs mais assíduos.
Não somente isso, mas, por conta de toda a sua modernização, a obra acaba por priorizar um dinamismo em sua utilização de forma e conteúdo que acaba por mostrar ao público diversos segmentos quase desconexos de uma história contundente para aderir a certa comicidade.
Com todos esses fatores, “Zuzubalândia” acaba por ser, ao final, um ode ao passado, ao remeter, claramente, a fatores antigos, junto do novo, acaba Por provocar um misto de sensações agradáveis, mesmo não sendo inovador.
Em suma, a nova animação brasileira é, de fato, interessante e acaba por ser uma obra que sabe se reconhecer, onde atuar e o que mostrar.
NOTA FINAL
3/5
★ ★ ★
Autor: Lucas Leite Tinoco
Agradecemos a Cinemark pelo convite!