A chegada do primeiro volume da quinta temporada de Stranger Things finalmente trouxe respostas e levantou ainda mais questões cruciais sobre o desfecho da série. Entre os pontos mais debatidos, o destino da personagem Max e o despertar de novos poderes em Will Byers dominam as discussões sobre a reta final.
O Limbo de Max: Entre a Morte e o Coma
O que aconteceu com Max no final da quarta temporada foi uma das sequências mais devastadoras de toda a série, e a verdade é que os criadores de Stranger Things “mataram” a personagem. No entanto, tecnicamente, ela morreu, mas “não 100%”.
Durante os primeiros quatro episódios da quinta temporada, Max permanece em um estado de coma. Embora fisicamente pareça melhor, com ferimentos regenerados e sem a necessidade do colar cervical, ela perdeu a visão devido à maldição de Vecna.
Não há certeza se essa cegueira seria permanente caso ela acorde. O Lucas se recusa a desistir, visitando-a frequentemente e tocando “Running Up That Hill” de Kate Bush na esperança de despertá-la.
Enquanto isso, uma versão da Max está presa no Mindscape, o espaço mental de Vecna. Ela revelou a Holly que realmente morreu quando Vecna a atacou, mas algo a chamou, levando-a ao icônico Rainbow Room. Presa nesse labirinto mental, Max estava prestes a desistir quando
ouviu a música de Kate Bush ecoando. Um detalhe inacreditável é que ela ouvia a música diretamente do subconsciente, mesmo em coma, enquanto Lucas a tocava no hospital.
A Max chegou a encontrar um portal dentro da memória do dia em que morreu, um portal que dava acesso direto ao hospital, em teoria, permitindo que ela retornasse. Contudo, em um momento de coincidência dramática, a bateria do toca-fitas acabou no exato instante em que ela estava quase entrando no portal, impedindo seu retorno.
A Caverna e o Trauma de Vecna
Fugindo da perseguição de Vecna (que se apresentava como Henry Creel), Max correu pela floresta em sua memória e encontrou uma caverna. Vecna a perseguiu, mas parou abruptamente na entrada, recusando-se a se aproximar da parede rochosa. Max percebeu que este era o único lugar onde Vecna não poderia entrar e o transformou em seu refúgio mental.
A razão para essa aversão de Vecna está ligada a um trauma de infância, revelado na peça canônica The First Shadow. Quando Henry Creel era criança, ele entrou em uma caverna em Nevada, onde encontrou um cientista com uma máquina. Essa máquina transportou os dois para a Dimensão X, uma dimensão que existe antes do Mundo Invertido e que foi a fonte dos poderes de Henry Creel. O trauma resultante desse evento impede Vecna de entrar em cavernas.
O Plano dos 12 e a Vulnerabilidade de Holly
Apesar da dificuldade em lidar com Max, Vecna segue determinado em seu plano de remodelar o mundo, e para isso, ele precisa de 12 crianças. A pequena Holly está explicitamente na lista de vítimas que ele pretende usar.
Vecna (ou Vcna, como se refere a fonte) necessita de “recipientes perfeitos” que sejam emocionalmente frágeis e altamente moldáveis. Ele escolhe vítimas que considera “quebradas” ou mentalmente vulneráveis. Will Byers foi seu primeiro teste em 1983, e através dele, Vecna descobriu o potencial e o tipo de mente que podia manipular.
Para capturar novos alvos, Vecna assume a persona de Henry Creel (ou um nome falso como “senhor fulano”) para conquistar a confiança das crianças, prometendo protegê-las de monstros, enquanto, na verdade, ele as aprisiona em sua mente para um ritual. O objetivo é reconstruir suas mentes para transformá-las nos recipientes necessários para sua dominação, começando por Hawkins.
O Despertar de Will e a Conexão com o Vilão
A primeira metade da quinta temporada revelou um elemento que pode ser fundamental para a batalha final: a descoberta dos novos poderes de Will. Will manifestou habilidades idênticas às de Vecna e Eleven. Ele conseguiu “quebrar” os Demogorgons e tem a capacidade de controlar o sangue das pessoas.
O ator que interpreta Vecna, Jamie Campbell Bower, confirmou que os novos poderes de Will são uma consequência direta da ligação mental assustadora que os dois compartilham, uma espécie de “efeito colateral”. Segundo o ator, é empolgante ver que agora existem dois adversários, e Will se tornará uma “dor de cabeça cada vez maior” para Vecna.
No entanto, as fontes especulam que essa descoberta pode não ser aleatória. O despertar dos poderes de Will se alinha com tentativas passadas do Dr. Brenner de criar um Número Um tão poderoso quanto Henry Creel, usando o sangue do vilão. Além disso, a segunda temporada sugeriu que Will teve algo enfiado nele através de um tubo orgânico de Vecna durante seus primeiros dias no Mundo Invertido, o que explicaria sua sensibilidade ao Mundo Invertido e a Vecna.
Ainda existe a teoria de que o despertar de Will faz parte do grande plano de Vecna. Seria ingênuo da parte do vilão não imaginar que Will poderia desenvolver poderes; portanto, Vecna pode ter agido de forma proposital, pretendendo manipular Will novamente no futuro e utilizar suas novas habilidades em prol de seu plano de dominação.
Enquanto Will finalmente despertou suas habilidades, Vecna segue avançando rapidamente para a conclusão de seu plano.
Com o exército praticamente destruído, os personagens terão mais liberdade para executar suas estratégias no Volume 2. A telecinese de Will pode se tornar a arma mais importante do grupo contra Vecna, e a expectativa é que o Volume 2 revele se ele também possui habilidades mentais semelhantes às de Eleven, como a capacidade de enxergar através da mente, algo essencial para resgatar Holly e Max.
Este cenário de poderes espelhados e manipulação profunda sugere que a batalha final não
será apenas física, mas uma luta complexa pelo domínio mental, onde a linha entre herói e arma pode ser tênue.
Fonte: Mundo Geek
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