CRÍTICA: A MELHOR MÃE DO MUNDO
Após sofrer violência doméstica de seu companheiro, Leandro, interpretado por Seu Jorge, Gal, interpretada por Shirley Cruz, foge de casa e leva seu filhos com ela, mas conta a eles que estão indo viver uma aventura para que eles não fiquem confusos sobre sua decisão.
O longa aborda temas que vão além da violência doméstica, rotina dos trabalhadores da reciclagem no Brasil, acolhimento, desamparo e tantos outros que ficam nas entrelinhas.
Seus filhos e sua família, estão passando por uma situação delicada e apesar de estar determinada a embarcar na construção de uma nova vida e os desafios de ser mãe solo, e apesar dos conflitos entre cuidar da família e se reerguer, ela luta contra os sentimentos que nutre pelo marido ou (ex-marido).
O drama traz diálogos profundos, com reflexões e diversas metáforas que retratam a realidade vivida por muitos brasileiro em situações semelhantes, tanto cotidianamente, quanto financeiramente.
E além de ter que lutar contra seus sentimentos, as lutas do cotidiano com sua família, a pobreza escancarada e a luta pela sobrevivência, a protagonista ainda tem que lutar com a insegurança diária quando começa a ser ameaçada.
A atriz brilha com uma atuação emocionante de uma personagem que carrega uma sutileza ímpar e um olhar carregado de sofrimento, cuja sua intensidade é envolvente e traz uma realidade que deve ser anulada por uma narrativa com controvérsias e ao mesmo tempo instigante.
NOTA FINAL
2/5
★ ★ ★ ★
Autor: Weslley Lopes
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