“Blue Lock: Episódio Nagi” é o típico filme animado nipônico. Não que isso seja algo a ser execrado. Muito pelo contrário, a obra consegue, no simples shonen pré-estabelecido, cativar de maneira extrema a audiência.
O cinema oriental, junto de animações como Dragon Ball, Cavaleiros do Zodíaco, One Piece, entre outros, é conhecido pelo conflito. Se um personagem tem um destino, ele precisa ser seguido e esse é o caminho que o inocente protagonista, posteriormente se tornando sábio, toma.
Isso está nítido na nova produção asiática distribuída pela Crunchyroll e Sony. O conflito faz Nagi, o apático e sem vontade personagem da narrativa, se mexer ao encontrar Reo que tem um sonho. Mas, seria esse de Reo mesmo? Ou talvez fosse de Nagi?
O novo longa de “Blue Lock” discute como um indivíduo desperta ao ser apresentado a conflito, tanto pessoal, com a noção que se tem de vazio, quanto literalmente, ao terem coadjuvantes e principais que conseguem se despertar em partidas de futebol.
“Blue Lock”, se utilizando de uma animação que mostra o dinamismo que essa história possui, ao mostrar cenas quase que não configuráveis com velocidades humanas, não mostra somente mudanças em campo e em esporte, mas evoluções de personagens que constantemente ocorrem por contato com um campo psicológico quanto real, fazendo do simples, belo.
NOTA FINAL
3/5
★ ★ ★
Autor: Lucas Leite Tinoco