Empate é um longa documental dirigido por Sérgio Carvalho, que estreou com o curta Awara Nane Putane, que reavalia as reivindicações e lutas que envolvem o trabalho seringueiro do Brasil.
É um projeto-denúncia que se comunica através do legado de Chico Mendes, um sindicalista famoso por representar essa ode de resiliência e de certa maneira, a ideologia de um mártir, perante á detratação dos direitos dos seringueiros.
Em suma, o filme se direciona através de lentes enquadradas em panoramas, visão cultural através da estética pueril e afrontosa de sua crônica, onde os personagens da história real caem numa gesticulação bastante reveladora acerca do material documental.
O diretor alimenta muito bem a chama do estado pretérito dessa natureza jornalística, onde ao passo em que a narrativa se desenvolve, mais ela se aproxima de um desabafo comunitário importante.
O filme só acaba se restringindo na translação cinematográfica, como se não houvesse camadas maiores ou apelos visuais mais criativos que enfeitassem os enquadros mais básicos e fechados desse interrogatório todo.
Concilia grandiosamente a semântica do legado e das ideologias – pretéritas- de uma denúncia feita á exploração da natureza, de um jeito que ascende um retrato social importante.
Ainda que se mantenha naquela vibe mais básica e que depende de uma imersão mais local do telespectador. Acaba sendo tradicional além da conta.
NOTA FINAL
3/5
★ ★ ★
Autor: Flávio Júnior
Agradecemos a Descoloniza Filmes pelo convite!
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