CRÍTICA: M3GAN 2.0

O que acontece quando uma robô assassina se vê em uma situação de salvar o mundo usando artes marciais e ser debochada com aqueles que a mesma aterrorizou no passado? Bom o resultado é M3GAN 2.0.

A trama continua após três anos dos acontecimentos do primeiro longa. Onde uma arma militar chamada Amelia se revoltou contra a humanidade. Como última esperança, Gemma (Allison Williams) resolve trazer de volta o seu antigo projeto, a M3GAN.

No primeiro filme tem uma abordagem de terror e drama, mas na sua continuação o diretor chuta o balde e traz uma abordagem totalmente diferente em comparação ao primeiro, onde no lugar da robô aterrorizar um grupo de pessoas, dessa vez a mesma distribui socos e faz acrobacias para salvar o mundo em grande estilo.

O grande ponto alto dessa metragem é a coreografia das cenas de luta, que consegue transmitir o grande upgrade que M3GAN teve e o quão o nível de produção teve melhorias. Bebendo da mesma fonte de muitos filmes de ação e fazendo ter a agitação de como vai se desenrolar a luta.

Além disso, deixaram a M3GAN, mais interessante, onde em vez de ser apenas mais do que uma simples robô, ela fala o que pensa e brinca com as demais situações, buscando um aprofundamento da personagem e a deixando mais carismática.

Porém sendo o seu ponto alto a cenas de ação, não pode ser dito da sua historia, que dá a sensação de tudo que ocorre no longa seja muito rápido, não dando tempo para desenvolver os protagonistas e as suas relações. Existe muitas cenas de comedia, a sua grande maioria se originam da interação entre a Gemma e a M3GAN, onde por mais que ambas se odeiem, ambas compartilham do mesmo objetivo, salvar o mundo.

Em suma, M3GAN 2.0 ela é uma boa produção que traz boas coreografias de ação e mostra uma historia não muito interessante, mas acaba sendo uma boa opção para aqueles que buscam uma obra despretensiosa.

NOTA FINAL

3/5

★ ★ ★

Autor: Murilo Prazeres

Agradecemos a Universal Pictures pelo convite!