Normalmente quando tomávamos conhecimento de um filme novo de natal, já era comum esperar uma história bem melosa ou emotiva com muito de reintegração ou estruturação familiar.
De uns anos pra cá essa premissa cada vez mais vem sendo deixada de lado e esse é o caso de Operação Natal do diretor Jake Kasdan (Jumanji) traz um filme nos estilos de 007 e Missão Impossível, usando de elementos de fábula para montar um ‘filme de natal’. E para trazer peso ao filme, novamente ele forma novamente uma parceria com seu ator-fetiche Dwayne Johnson, repetindo que se somam as contribuições em Bem Vindo à Selva (2003) e Jumanji: Bem Vindo à Selva (2017) e Jumanji: Próxima Fase (2019) Como Cllum Drift, o brutamontes de sempre, só que dessa vez como o chefe da segurança do bom velhinho.
Também integram o elenco principal, Chris Evans (Os Vingadores: Ultimato, 2019) Interpretando Jack O’Malley, um pai ausente, que tem como meio de vida, rastrear coisas e pessoas para quem pagar. Lucy Liu (Kill Bill – Vol.1, 2003) e J.K. Simmons (Homem-Aranha/; Sem Volta Para Casa, 2021). Toda a trama tem um ar de filme de espionagem, seguindo praticamente toda a cartilha, com um vilão megalomaníaco, viagens por vários países e continentes e conexões de agências com governos. A boa sacada do longa, está em amparar todo esse estilo de filme de espiões, com as fábulas natalinas.
Sim, fábulas no plural, pois apesar de ser o principal, o Papai Noel e todo o seu séquito de duendes e renas, não são as únicas coisas mágicas do filme. Quem for das terras do ocidente, será apresentado a algumas lendas de outras culturas, um pouco menos condenscendentes do quê as nossas, como o gigantesco e interessante Krampus (Kristofer Hivju, Game of Thrones). O que deve ser interessante para os outros povos que conhecem a fundo o personagem, todos sempre gostam quando o seu país é citado ou mostrado em um filme estrangeiro.
Inclusive, como está cada vez mais comum, temos um aceno ao Brasil, pena que como a maioria das vezes seja algo pouco inspirado e já esteja meio manjado, mas mesmo assim, vale a lembrança. Não é um filme que se exija muito de qualquer um dos atores e por isso ninguém atrapalha, os efeitos especiais, também não tem nada de deslumbrantes, mas também não deixam a desejar, assim como a história, que já assistimos quase 30 vezes nas principais franquias de agentes secretos, mas ganha o público aqui na originalidade.
NOTA FINAL
4/5
★ ★ ★ ★
Autor: Leonardo Valério
Agradecemos a Warner Bros. pelo convite!