CRÍTICA: UM PAI PARA LILY
A trama de Um Pai para Lily mostra a história de Lily Trevino (Barbie Ferreira), uma
jovem solitária que busca atenção e o amor inexistente de seu pai narcisista. Ao
inesperadamente conhecer na internet um homem que, coincidentemente tem o
mesmo nome que seu pai, a protagonista encontra o apoio que poderia transformar
a sua vida.
O título foi inspirado em uma história real, que aconteceu com Tracie Laymon,
diretora e roteirista do filme. O conceito já simples na responsabilidade de uma
diretora não tão experiente, poderia fazer com que a trama caísse em alguns
clichês. Porém, o filme acaba sendo um filme com um tempero, com altos e muitos
baixos, exatamente como acontece na vida, nos trazendo uma mensagem de quão
difícil é seguirmos sem apoio e motivação, de algo ou de alguém.

Os atores protagonistas, Barbie Ferreira e John Leguizamo levam toda a
humanidade possível para seus personagens. Esse lado humano faz com que no
início estranhamos a construção dessa amizade, mas durante a trama acabamos
nos emocionando com a ligação forte entre eles. O filme é básico, com cenas
carregadas e personagens bem desenvolvidos, construindo uma carga emocional,
devido a honestidade da produção.
Também, apesar de muitos dos eventos do filme focarem em expressar a tristeza
que Lily carrega devido ao seu passado e pela dor que Bob continua tolerando , isso
se relaciona com um senso de humor. Esse fato faz com que o filme seja um
atrativo fácil do espectador se identificar. Assim como na realidade, os personagens
se sentem perdidos, insuficientes e estão em completa luta com seu interior,
procurando validação e um ponto seguro em que possam se soltar. Isso pode
incentivar o cuidado com a saúde mental, melhorando o desenvolvimento social.

Filmes como Um Pai para Lily são importantes por servirem como base de suporte
ao público, mostrando que existe sim uma parte bonita da humanidade e na relação
entre pessoas. Feliz em nosso cinema existirem filmes que nos motiva a seguir em
frente, que apesar de ser simples, é tocante.
NOTA FINAL
3/5
★ ★ ★
Autor: Thaís Morello
Agradecemos a Synapse Distribution pelo convite!
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