CRÍTICA: QUEER
Um dos melhores trabalhos de Luca Guadagnino, se não for o melhor, se destaca por ser uma construção intensa de personagens e uma narrativa que propõe uma viagem ou fuga e inicio de uma nova fase e descobertas. Além disso, é um filme feito sob medida e sem esperança que vagam pelas ruas à noite vestidos com ternos brancos, bêbados em seu próprio vestígio de coragem e balançando ao som do nirvana.
O profundo anseio, as imagens psicodélicas e a trilha sonora hipnótica puxam para seu ritmo único, levando seu trama para uma jornada interina que, em última análise, culmina em se perder na selva. Daniel Craig em sua melhor performance e um personagem nunca visto antes, surpreendente como um personagem excessivamente zeloso em busca de amor em todos os lugares errados enquanto ele é consumido pela insegurança e tormento auto-infligido.
O diretor fez uma adaptação profundamente pessoal e surpreendentemente ousada de William S. O romance de Burroughs. O longa é repleto de momentos inesquecíveis e bizarros, mas o que talvez vai demorar, é uma pungência tranquila e dolorosa, capturando uma vida inteira de solidão e arrependimento.
NOTA FINAL
4/5
★ ★ ★ ★
Autor: Weslley Lopes
Agradecemos a Paris Filmes pelo convite!
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