CRÍTICA: COVIL DE LADRÕES 2
“Covil de Ladrões 2” retoma a narrativa de Big Nick (Gerard Butler, 300) e Donnie (O’Shea Jackson Jr., Straight Outta Compton) após os eventos do primeiro filme. Desta vez, Big Nick, anteriormente no encalço de Donnie, une forças com ele para executar um audacioso assalto ao Centro de Diamantes, o edifício mais seguro da Europa Continental. A trama se complica quando eles se veem envolvidos com outra máfia, transformando o plano em uma luta pela sobrevivência.
Enquanto o filme original de 2018 cativou o público com seu suspense constante e reviravoltas inesperadas, esta sequência carece do mesmo vigor. A narrativa previsível e a ausência de surpresas tornam a experiência menos envolvente, resultando em uma falta de ritmo que prejudica o desenvolvimento da história.
Gerard Butler, conhecido por seu carisma em filmes de ação, continua a demonstrar sua presença marcante na tela. No entanto, mesmo sua atuação sólida não é suficiente para compensar a falta de originalidade do enredo. A história se apoia em clichês do gênero, sem oferecer elementos novos ou empolgantes, fazendo com que a sequência pareça desnecessária.
Além de Butler e Jackson Jr., o elenco conta com Evin Ahmad (Quem é Erin Carter?), Salvatore Esposito (Gomorra), Orli Shuka (Gangs of London), Cristian Solimeno (Highlander: The Source), Nazmiye Oral (Mitra) e Dino Kelly (Peaky Blinders). A direção e o roteiro são novamente assinados por Christian Gudegast (Covil de Ladrões), o que torna ainda mais frustrante a queda na qualidade narrativa em relação ao primeiro filme.
Considerando a qualidade mediana da produção, “Covil de Ladrões 2” provavelmente teria um desempenho melhor nas plataformas de streaming do que nos cinemas. O filme não apresenta o apelo necessário para atrair o público às salas de exibição, mas poderia encontrar seu espaço entre os espectadores que buscam entretenimento casual em casa.
Em suma, embora Gerard Butler mantenha sua reputação como um protagonista carismático em filmes de ação, ele merece um projeto que esteja à altura de seu talento. “Covil de Ladrões 2” não consegue alcançar o suspense e a originalidade de seu antecessor, resultando em uma sequência que não se justifica. Afinal, Butler já foi o rei de Esparta, e este assalto não faz jus à sua filmografia.
NOTA FINAL
2/5
★ ★
Autor: Daniel Castilhos (diretor e roteirista)
Agradecemos a Diamond Filmes pelo convite!
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