CRÍTICA: BLINDADO
Um experiente guarda de segurança blindado, James Broody (Jason Patric), e seu filho adolescente, Casey Broody (Josh Wiggins), realizam mais um típico transporte de itens valiosos entre bancos. No entanto, essa missão se transforma em um pesadelo quando uma gangue de assaltantes, liderada por Rook (Sylvester Stallone), quer de todas as formas a fortuna que eles transportam.
Apesar do grande diferencial de termos Stallone atuando como um vilão nas telonas, não é exagero dizer que esse é um dos piores filmes de sua carreira. Existia um potencial ali, uma ideia criativa com um bom elenco que poderia resultar em um ótimo filme de ação. No pior dos casos, surgiria um daqueles filmes que nossos pais adoram assistir numa tarde de domingo, por ter ação e algum ator famoso. Incrivelmente, o filme não consegue nem chegar nesse nível de qualidade.
A ação aqui é tediosa e repetitiva, sempre seguindo os mesmos planos e acontecimentos, além de ser praticamente um seguimento secundário no filme, pois o diretor Justin Routt achou que seria uma ótima ideia deixar isso um pouco de lado para focar nos diálogos que ocorrem através do metal forte dos carros.
Os diálogos que são entregues são tão complexos e expressivos quanto uma folha de papel em branco. Existe uma tentativa de construção da relação familiar entre James e Casey, mas o que nos é entregue é apenas uma conexão genérica entre familiares que mais parecem distantes do que próximos.
O fato de (teoricamente) Stallone ter gravado TODAS as suas cenas em um único dia, reflete em como essa produção desastrosa e econômica não sabia como lidar com nenhum de seus espectros: ação, diálogos, montagem, fotografia, absolutamente nada aqui é agradável.
Blindado não só parece um filme que foi produzido como uma propaganda de um carro blindado, mas também como a única forma de Stallone de pagar as contas de casa e dizer que ainda não está aposentado.
NOTA FINAL
1/5
★
Agradecemos a Imagem Filmes pelo convite!
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