Em 2018, muitos jogos renomados estavam na disputa pelo título de “Melhor Jogo do Ano” no The Game Awards, como o vencedor God of War e também Red Dead Redemption 2. No entanto, um jogo mais discreto, mas com um enorme potencial, também se destacou de maneira surpreendente. Mesmo não tendo ganhado o prêmio de Melhor Jogo do Ano, Celeste conquistou um lugar de destaque ao ser reconhecido como o “Melhor Jogo Indie de 2018”.
À primeira vista, Celeste pode parecer apenas mais um jogo de plataforma, mas logo revela uma profundidade inesperada. O jogo é uma experiência imersiva, apesar de sua estética em pixel art, que transcende o simples conceito de plataforma.
Confira também:
- Sequência de Hogwarts Legacy esta em produção
- Outer Banks | Série é renovada para a 5ª e última temporada
- A Orfã 3 | Sequência é confirmada com Isabelle Fuhrman novamente no papel de Esther
A narrativa gira em torno de Madeline, uma jovem determinada a escalar a montanha Celeste. Esta montanha não representa apenas um desafio físico, mas também uma jornada emocional e pessoal significativa. O jogo explora temas de autodescoberta e superação, tornando-se uma experiência enriquecedora e multifacetada.
Embora o jogo possa parecer fácil, Celeste é, na verdade, bastante desafiador. Há momentos que exigem paciência e precisão, testando as habilidades dos jogadores de maneiras diversas.
Madeline, a protagonista, é uma personagem complexa e cativante. Sua jornada não é apenas uma escalada física, mas também um confronto com suas inseguranças e dúvidas internas. Essa dualidade torna Madeline uma figura extremamente relacionável e admirável para muitos jogadores. Sua coragem e vulnerabilidade são exploradas ao longo do jogo, proporcionando uma narrativa profunda e envolvente.
A trilha sonora de Celeste é outro ponto alto. A música é cuidadosamente feita, criando uma atmosfera que complementa perfeitamente o estilo e os momentos do jogo. A qualidade da trilha sonora é tal que, mesmo após longas sessões de jogo, as músicas nunca se tornam cansativas.
A jogabilidade é precisa e divertida. À medida que você avança no jogo, adapta-se à mecânica de forma satisfatória, o que torna a experiência envolvente e gratificante.
Os gráficos, embora em pixel art, são visualmente impressionantes. As cores e o design são meticulosamente elaborados, proporcionando uma estética visualmente agradável e bem organizada.
Celeste é um jogo que, através de seus pixels e desafios, oferece uma experiência emocionante e inspiradora. É uma obra digna de ser jogada e apreciada. Com certeza é considerada como um dos melhores jogos indies já feitos.
NOTA FINAL
5/5
★ ★ ★ ★ ★
Autor: Wesley Aguiar
Ficha técnica
Título: Celeste
Ano de Lançamento: 2018
Disponível para: PS4, Nintendo Switch, Xbox One e PC
Classificação Indicativa: 10 anos
Gênero: Plataforma/Indie
Wesley Aguiar
Redator, cinéfilo de bom gosto e muito fã do Dennis Villeuneve. Sou aquele que se encantou assistindo Duna e foi louco o suficiente para platinar Cuphead.
3 Comentários
[…] Confira também: […]
[…] Confira também: […]
[…] Cliquei abaixo para continuar: […]