CRÍTICA: A GAROTA DA VEZ
Cheryl Bradshaw, uma solteira em busca do amor no famoso programa de TV dos anos 70, The Dating Game. Quando ela escolhe o carismático solteiro nº 3, Rodney Alcala , parece que ela encontrou o par perfeito. No entanto, por trás do sorriso encantador e da personalidade cativante de Alcala, esconde-se um serial killer psicopata.
Os true crimes são um gênero um pouco saturado atualmente, além disso, possuem problemas em relação ao enaltecimento de certos indivíduos criminosos.
Porém, “A Garota da Vez” vem na vertente da crítica em cima de tais obras. Indo por um lado mais expositor da figura opressora, é acompanhada a jornada de uma mulher em um encontro com o mortal.
A angústia está presente na obra, criando muita empatia com a protagonista, ao se utilizar de uma direção claustrofóbica e documental, e uma rejeição da figura masculinizada.
Ao final, a produção acaba por mitigar certas convenções do gênero para não mostrar o lado do assassino, porém, da vítima.
Em suma, “A Garota da Vez” brinca com a ideia de enaltecer criminosos para somente os criticar e também criticar a indústria de produtos e filmes dos mesmos.
NOTA FINAL
4,5/5
★ ★ ★ ★
Autor: Lucas Leite Tinoco
O longa estreia em 10 de outubro nos cinemas. Agradecemos a Diamond Filmes pelo convite!
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