CRÍTICA | A ORDEM DO TEMPO

“A Ordem do Tempo”, dirigido por Liliana Cavani, é um drama italiano que tem recebido críticas mistas desde sua estreia. O filme, baseado no livro de Carlo Rovelli, narra a história de um grupo de amigos que se reúnem anualmente para celebrar um aniversário, mas são confrontados com a notícia de que o mundo acabará em algumas horas.

Este cenário faz com que os personagens revelem segredos, enfrentem antigos conflitos e reflitam sobre suas vidas e relações em um ambiente de tensão emocional crescente.

Liliana Cavani, conhecida por seu trabalho em “O Porteiro da Noite” (1974), traz sua visão cinematográfica sensível e introspectiva para este filme.

A direção de Cavani é elogiada por capturar a intensidade emocional dos personagens e criar uma atmosfera que reflete a urgência e a profundidade dos temas abordados. O filme é uma coprodução entre Itália e Bélgica, distribuído pela Pandora Filmes.

Críticos vem elogiando a direção de Cavani e a bela cinematografia, que capturam a intensidade emocional dos personagens. A abordagem contemplativa sobre o tempo e a mortalidade é vista como uma profunda meditação sobre a vida e as relações humanas.

No entanto, alguns críticos também apontaram falhas quanto ao ritmo do filme e na profundidade dos personagens secundários, que não são tão bem desenvolvidos quanto os protagonistas principais na linha de frente da trama.

Em resumo, “A Ordem do Tempo” é apreciado por sua reflexão filosófica e visualmente atraente, mas que pode não agradar a todos devido ao seu ritmo e desenvolvimento de personagens.

A adaptação vem do livro de Rovelli, e mantém o tom contemplativo e meditativo, incentivando o público a refletir sobre suas próprias vidas diante da inevitabilidade do fim. Se você gosta de filmes que exploram temas existenciais e oferecem uma experiência visual rica, este filme pode ser uma boa.

O longa já está em cartaz nos cinemas do Brasil.

NOTA FINAL

4,5/5

★ ★ ★ ★

Autor: Roberto Carso