Crítica | Duna: Parte 2 – Desolador e Cativante
Demorei para reassistir Duna: Parte Dois, pois sabia que, ao fazê-lo, seria transportado de volta à primeira vez que o vi no cinema, uma experiência cinematográfica que continua sendo a melhor que já tive, que, ao final, saí do cinema encantado, ciente de que tinha acabado de presenciar algo monumental. Este não é apenas um filme de ficção científica, é um universo vasto e intrincado, destinado a ser lembrado como uma das maiores obras do gênero.
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Sob a direção magistral de Denis Villeneuve, Duna: Parte Dois mergulha ainda mais fundo na jornada de Paul Atreides. Se no primeiro filme havia apenas vislumbres do que estava por vir, aqui a realidade se impõe de forma definitiva e contemplativa.
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Durante quase três horas de projeção, somos envolvidos por uma obra impecável em todos os sentidos — visual, sonoro e dramático. Não há falhas. Villeneuve cria um universo coeso e esteticamente deslumbrante, onde cada elemento parece estar em perfeita harmonia.
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Assim como no primeiro filme, Villeneuve me prende nesse mundo sem piedade, como uma punhalada no coração que, ao abrir, libera uma paixão crescente pelos Fremen, pelos Atreides, por Chani e por todo o elenco extraordinário que dá vida às Grandes Casas. Cada personagem, interpretado com maestria, é um espetáculo à parte.
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Cada cena é uma obra de arte, cada segundo uma explosão de beleza, cada diálogo uma tensão crescente. Duna não é apenas ficção científica — é uma experiência que merece ser assistida, refletida e celebrada por gerações. E, sem dúvida, deveria ter sido vista nos cinemas para que a imersão seja completa.
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Timothée Chalamet brilha intensamente como Paul Atreides. Não consigo imaginar outro ator que traria tamanha autenticidade ao Muad’dib. Sua atuação é de tirar o fôlego, poderosa e avassaladora, e reafirma seu lugar como uma das estrelas mais impactantes da atualidade.
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Duna: Parte Dois é a combinação perfeita de espetáculo sensorial e narrativa épica, um exemplo raro de como um blockbuster pode ser uma obra de arte. Se Villeneuve já sinaliza um intervalo maior para uma possível terceira parte, este filme por si só já o consagra como um dos maiores diretores de nossa época. A batalha final é, sinceramente, um dos momentos mais grandiosos e memoráveis do cinema.
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Uma obra-prima do gênero e muito além. Duna: Parte Dois é desolador, cativante e ultrapassa todas as expectativas, confirmando Denis Villeneuve como um dos gigantes do cinema moderno.
NOTA FINAL
5/5
★ ★ ★ ★
Autor: Wesley Aguiar
Duna: Parte 2 está disponível para ser assistida na plataforma de streaming Max.
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