CRÍTICA: INVERNO EM PARIS
“Inverno em Paris” é um filme que mergulha nas profundezas do luto, da adolescência e das transformações pessoais. A jornada emocional do protagonista Lucas Ronis, vivido de forma intensa por Paul Kircher, é o coração pulsante desta obra cinematográfica francesa. Após a trágica perda de seu pai, Lucas se vê em um turbilhão de emoções e inquietações, lançando-se em uma viagem para Paris ao lado de seu irmão Quentin, interpretado com maestria por Vincent Lacoste.
A fotografia delicada e a trilha sonora envolvente do filme imergem o espectador no estado de melancolia de Lucas, permitindo que se viva suas dores, dúvidas e angústias de forma visceral. A interpretação tocante de Juliette Binoche como a mãe devastada pela perda do marido adiciona camadas de complexidade emocional à narrativa, enquanto Quentin busca se conectar mais profundamente com sua família e cuidar do irmão mais novo.
Além de lidar com o luto e a ausência do pai, Lucas também enfrenta questões relacionadas à sua sexualidade e às suas concepções sobre o amor. A morte do pai desencadeia uma verdadeira revolução nas relações familiares dos Ronis, culminando em transformações profundas e impactantes.
“Inverno em Paris” é um filme emocionalmente intenso, capaz de provocar lágrimas e reflexões. Prepare-se para cenas fortes e para um mergulho nas dores e nas descobertas de um adolescente em busca de sua identidade e de seu lugar no mundo. Ao sair da sala de cinema, é certo que o espectador sairá mais reflexivo e tocado por esta história comovente e universal.
NOTA FINAL
4,5/5
★ ★ ★ ★
Autor: Amanda Celi
Agradecemos a Pandora Filmes pelo convite!
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