CRÍTICA: O BASTARDO
‘O Bastardo‘ é um filme dinamarquês de Nikolaj Arcel, na trama um capitão aposentado da guerra do século 18 resolve criar sua plantação por conta própria e ganhar o título de barão, mas mesmo conseguindo suas terras de forma justa, um pouco longe, em outras terras, há um outro proprietário que acha que as terras que o capitão está usando para fazer sua plantação são sua propriedade, então eles entram em um conflito.

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‘O Bastardo‘ tem um roteiro que parece uma aula de história de como funciona as possessões de terras da Dinamarca, do que era necessário para fazer parte da nobreza e como ela era violenta, além de uma direção de arte que demonstra como era Dinamarca daquela época, como os nobres vivam no luxo com banquetes e roupas bem feitas, enquanto os que não tinham tal privilégio, trabalhavam no campo, tinham roupas desgastadas e pouca comida.

Grande destaque também quando mostra a passagem de tempo, quando é frio e quando é quente o que essencial para saber como está a plantação, no qual é o ponto principal da trama. Mikkelsen entrega uma atuação de várias camadas, no começo da trama ele é apenas um homem até orgulhoso que só queria criar sua plantação para ganhar o título, mas conforme ele vai criando relação com outros personagens ele tem uma outra visão do que realmente quer, além de ter um elenco de destaque com grande influência para a jornada do personagem.

‘O Bastardo‘ é um filme que te prende totalmente, para saber o destino do protagonista, se ele vai ter o que anseia desde o começo, ou se talvez possa haver algo mais importante em frente.
NOTA FINAL
4/5
★ ★ ★ ★
Autor: Maria Luiza Chen Braga
Agradecemos a Pandora Filmes pelo convite!
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