CRÍTICA | O CARA DA PISCINA

Chris Pine é um dos grandes galãs da atualidade. Ele se destacou em muitos blockbusters como Star Trek e Mulher-Maravilha e sempre foi um ator competente e carismático. E deveria continuar assim, sem nunca se aventurar em dirigir, escrever, produzir e atuar em um único filme. Essa é a mensagem que levei de “O Cara da Piscina”.

O filme tem até uma boa ideia e começa bem, mas logo se torna chato, sem ritmo e muito pretensioso. Ele tenta ser engraçado, mas falha, e suas piadas lembram os filmes dos Trapalhões dos anos 80. O suspense não empolga e o elenco estelar vai do sofrível ao vergonhoso.

Uma pena. Danny DeVito, Annette Bening, Jennifer Jason Leigh são atores maravilhosos, mas a falta de uma boa direção os tira completamente do tom. Com certeza, embarcaram na canoa do amigo. Só que a canoa de Pine está mais furada que uma peneira.

Tem tanta coisa misturada no roteiro que mais parece uma bagunça de estilos mal amarrados. Ele tenta ser um noir e falha, tenta ser comédia pastelão e falha. Na verdade, a direção do filme é o que há de pior e a edição não ajuda. As cenas do protagonista entrando na piscina são repetitivas, usadas em demasia e cortam a história toda vez que acontecem.

Ponto positivo do filme, além de quando ele acaba, é a fotografia e a direção de arte. Temos uma L.A. linda e tropical. Talvez ela seja a personagem que mais funcione no filme. Enfim, o filme não empolga, não faz rir e não passa nenhuma sensação a não ser sono.

O novo longa estrelado por Chris Pine, Danny DeVito, Annette Bening e Jennifer Jason Leigh estreia nesta quinta-feira (06) nos cinemas.

NOTA FINAL

2

★ ★

Autor: Daniel Castilhos