CRÍTICA: RESGATE IMPLACÁVEL
RESGATE IMPLACÁVEL, do diretor David Ayer (Corações de Ferro, 2014), no mínimo pode servir como um jeito de não deixar morrer um tipo de filme muito comum nos anos 80/90, que é o de exército de um homem só. E como é uma produção de Sylvester Stallone (franquias Rambo, Rocky, Mercenários, etc…) o filme não podia ser de outro jeito, senão o do cara inexpressivo, pacato e que tem uma vasta experiência militar, que vão garantir todas as cenas de ação do filme.

E para o papel principal, ninguém menos que Jason Statham (Beekeeper: Rede de Vingança, 2024) que tem em sua carreira de décadas, um sem número de papéis nesse estilo. Stathan ao longo dos anos, sempre se destacou pelas cenas de lutas rápidas bem coreografadas, com movimentos e execuções de golpes bem diferentes. Porém, talvez pelo ator já ter 57 anos, o número de lutas corpo a corpo e até mesmo tiroteios no filme, são bem reduzidos pelo tempo do longa.
Aí a coisa complica, pois não há bagagem para as partes de investigação e pior ainda para as cenas que mostram um problema familiar, que é apresentado no começo do filme e fica esquecido durante muito tempo e só é retomada no final de maneira bem esmaecida.

Até mesmo a família da mocinha do filme, some durante o filme inteiro enquanto o espectador se pergunta, cadê eles? Mesmo com a presença do conhecido do público, Michael Pena (Perdido em Marte, 2015), que é pai da menina.
Outro que aparece e chama a atenção é David Harbour (Stranger Things), interpretando um amigo de armas, chamado Gunny. Infelizmente o que deixa esse filme claudicante é justamente a expectativa que se tem quando se vê Stathan em um pôster. Você pensa no velho “tiro, porrada e bomba”. Até tem, mas em doses muito homeopáticas, entregando um pouquinho mais no final.
NOTA FINAL
2/5
★ ★
Autor: Leonardo Valério
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