Review | Worship
Desenvolvido e publicado em acesso antecipado pelo estúdio Chasing Rats Games, Worship é um roguelite com gerenciamento de seguidores, inspirado em Pikmin. Em Worship, você controla um líder de culto que deve espalhar a influência de seu deus pelo mundo.
Worship não possui uma história propriamente dita. Durante a gameplay, você encontra informações sobre guerras e cultos do passado, e os chefes que enfrenta têm um pouco de contexto também, mas nada muito além disso. Todo o foco do jogo está em sua jogabilidade.
Na gameplay, Worship se sai bem. Você pode converter aldeões em seus servos e usá-los em combate ou para realizar tarefas, como carregar e destruir objetos. Seu personagem também pode realizar rituais para invocar seres ou poderes do deus patrono. Atualmente, existem dois deuses disponíveis, cada um com mecânicas próprias.
A mecânica principal de Worship é a de desenhar: para realizar os rituais, é necessário desenhar um símbolo no chão com sangue. Essa mecânica possui uma boa margem de erro, o que permite completar os rituais mesmo que o desenho não esteja idêntico ao modelo. Também é possível usar o mouse para movimentar seu personagem, o que facilita a criação de certos símbolos.
O sangue é outro elemento essencial no jogo, pois é utilizado tanto para desenhar os símbolos quanto durante o combate. Por isso, é importante gerenciá-lo bem, especialmente em lutas contra chefes.
O jogo possui um modo multiplayer, porém ele ainda não é muito funcional. Não há servidores ativos no momento, então, para jogar com alguém, é necessário conhecer outro jogador que tenha o jogo ou participar do servidor oficial de Worship no Discord.
Os gráficos de Worship são muito bonitos. O estilo majoritariamente preto e branco dá uma identidade visual marcante ao jogo. O visual “fofo” do mundo e dos personagens contrasta de forma interessante com o tema sombrio de cultos, lembrando o estilo de Cult of the Lamb.
Em termos de otimização, Worship está razoável, mas precisa de mais polimento. É relativamente comum ver seguidores presos em obstáculos ou itens com os quais não se pode interagir. As telas de carregamento também são demoradas. Já o modo multiplayer, por ainda estar em desenvolvimento, apresenta bugs com maior frequência.
Worship é um bom jogo. Divertido, e com potencial para se tornar ainda melhor, especialmente quando o modo multiplayer estiver finalizado. Atualmente em acesso antecipado, o título já mostra boas ideias e promete melhorias na otimização, além de novos conteúdos nas próximas atualizações.
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