Tocha Humana- Um grande Herói
Nosso querido Tocha Humana as vezes se mostrou ser o membro mais juvenil e irresponsável do grupo, o que particularmente já me fez não gostar tanto dele, mas recentemente li uma hq que me fez mudar minha visão sobre o personagem. Por isso, hoje eu vou contar sobre a história que me fez enxergar que ele é um verdadeiro herói.
Na Fantastic Four #233, diretamente da fase do John Byrne (Essa história está disponível no Omnibus do Quarteto Fantástico por John Byrne Vol. 1), somos apresentados à Unidade Correcional Estadual Deeden, onde George David Munson está sendo condenado a morte na cadeira elétrica. Um padre vem a sua cela avisar que está na hora da execução. George mesmo tendo aceitado que iria morrer, ainda não aceitava que era culpado por um crime que não havia cometido. Como seu último desejo, ele pede para que o padre entregue uma carta para Johnny Storm.
Ao chegar no Edifício Baxter o padre se depara com uma das clássicas brigas entre Tocha Humana e o Coisa, onde Reed os separa. Sem mais delongas, ele entrega a carta para Johnny, onde se dizia:
“Storm., quando receber esta carta, eu vou estar morto. Não chore por mim. Eu fui um canalha durante toda a minha vida e agora estou pagando pelo que fiz, mas quero que faça um favor. Minha mãezinha não sabia que eu era um desgraçado, não até eu ter sido incriminado injustamente por esta morte que eu nem mesmo cometi. Por isso, se você não guarda rancor do nosso tempo de colegial vê se consegue limpar o meu nome, não por mim, mas pela minha mãe”.
Dessa maneira, Johnny recorda o remetente da carta. George era um jovem que praticava bullying contra ele durante o ensino médio. Storm, sem hesitação, decide iniciar sua investigação. Tocha dirige-se à delegacia de polícia e obtém acesso aos arquivos que descrevem a fatídica noite. Segundo os registros, George teria invadido um bar e roubado o caixa, e durante o processo, baleado o proprietário do estabelecimento. Várias pessoas foram testemunhas do crime. Tudo aponta para ele como o assassino, exceto por uma única parte. Indagado, ele parte para investigar a cena do crime.
O dono do estabelecimento autoriza a investigação, mas ao chegar nos fundos da loja, ele age de maneira suspeita e acusa Johnny de ser um policial curioso, o que o faz deixar o local. Mais tarde, no mesmo lugar, o proprietário do estabelecimento age de forma estranha novamente e entra em uma cabine telefônica com um papel, tentando entrar em contato com alguém chamado “C”. Johnny consegue surpreendê-lo e apreender o pedaço de papel, que revela um número de telefone.
Ele investiga essa informação nos computadores do Edifício Baxter, o que o leva a um antigo galpão em Manhattan, onde ele encontra alguns homens que atiram em sua direção, mas que não tem sucesso. Johnny interroga um deles, ameaçando queimá-lo vivo. No início, o homem não leva a ameaça a sério, mas depois que o Tocha remove todos os pelos faciais com suas chamas, ele fala.
Tudo o que Johnny consegue é um endereço, que o leva a descobrir a identidade de “C”, que na verdade é o Cabeça de Martelo, um dos vilões do Homem-Aranha. No local, ele apresenta um novo exoesqueleto que o ajuda a lutar contra o nosso fósforo ambulante favorito. Na batalha que se segue, não há vencedores, e o vilão consegue escapar sem deixar rastros. No entanto, graças a outra investigação paralela, Johnny consegue descobrir a verdade sobre o ocorrido.
Um mês depois, Johnny encontra a mãe de George e explica a história, sugerindo que ele tenha sido injustamente acusado. No final, ela diz que seu filho era um menino mal e que ele teve o que merecia. Storm fica surpreso com a descoberta de que ela sabia de tudo e menciona que fez de tudo para que ela não soubesse a verdade. No entanto, ele é interrompido pela Sra. Munson, que afirma que isso aconteceu porque Johnny Storm era o tipo de rapaz do qual toda mãe se orgulharia, porque ele era um herói.
Durante a escrita, não achei nenhuma frase ou algo legal para dizer no fim do post, mas ao dar uma nova olhada no quadrinho, achei que a frase final do narrador seria perfeita para finalizar.
“E, para Johnny Storm, os ventos gelados que fustigam as muralhas de Deeden tornam-se por um instante menos frios…”
Este artigo foi escrito em colaboração com o perfil Ben, O Coisa BRASIL do X (Twitter).
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