O título entrega a trama: um assassinato que precisa ser desvendado. O roteiro é bastante previsível quanto ao desfecho.
Desde cedo, sabemos o desenrolar da investigação; basta ler nas entrelinhas. Contudo, a curiosidade prende o público pela maneira como essa trama será desenrolada.
A fotografia é notável, sobretudo do ponto de vista do protagonista, interpretado de forma magistral por Russell Crowe. A direção não se aventura muito além do óbvio.
O desfoque do fundo, as imagens distorcidas e as explicações pouco detalhadas refletem a confusão do próprio personagem, que luta contra o Alzheimer enquanto tenta desvendar o mistério do assassino para estimular sua mente e seu ego.
O filme é ideal para uma tarde de domingo com o pai, irmão mais velho ou tios.
NOTA FINAL
3
★ ★ ★
Autor: Roberta Chaves