CRÍTICA: O MELHOR AMIGO
Estamos diante de uma história de reconciliação que aborda, entre demasiadas amálgamas, uma reflexão prática sobre a homoafetividade.
Praticidade essa que se choca curiosamente bem com ideias menos ortodoxas de seu idealizador, Allan Deberton.

Um musical queer que desafia meras convenções do gênero e que consegue se identificar perante essa pauta social mais direta. Nem sempre funciona essa congruência entre estilização aventuresca e drama moralista, mas o saldo geral é positivo.
Muito por conta da direção potente de Deberton, muito sensível em dar aos personagens espaço o suficiente para brilharem em seus desabafos e percepções, tudo numa unidade criativa de teatralidade satírica que se encaixa muito bem na temática.

O Melhor Amigo emenda uma sincronia agradável de se acompanhar, em protagonistas bem temperados, que mesmo não totais em suas respectivas construções basilares, conseguem fazer bem esse dueto musical pela pauta que buscam redigir.
Um filme vibrante, com um estilo único e bem indiferente a possíveis amarras sociais que enclausurem protestos pelo afeto à qualquer gênero.
NOTA FINAL
3,5/5
★ ★ ★ ★
Autor: Flávio Júnior
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